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                                                                                 ORLANDO JUNÇA

Nasceu em Évora. Foi aluno dos Pupilos do Exército e da Escola Naval. É capitão-de-mar-e-guerra de administração naval e comendador da Ordem Militar de Avis. Realizou comissões na Índia e em Angola, bem como em diversas situações de chefia no mar e em terra.

Publicou crónicas e artigos de investigação histórica em diversas revistas.

Iniciou os seus trabalhos em aguarela há 25 anos e desde então realizou exposições individuais em Lisboa, Oeiras, Parede, Porto, Évora, Odemira, Cano, Portimão, Alter do Chão, Cascais, Alvor, Sintra, Avis e Estremoz;  participou em colectivas, nomeadamente em Vendas Novas e em Tomar, Funchal, Évora, Guimarães, Maia, Caparica, Colares, Algès, Lisboa, Sesimbra, Alvor, Ponta Delgada, S.Paulo (Brasil) e Speloncato (Córsega).

O seu tema preferido é o de casario, de monumentos, povoados e casas antigas, quiçá pela sua sensibilidade para com pedras históricas da sua terra natal e de tantas outras, de origem portuguesa, que conheceu nas quatro partidas do mundo. Mais recentemente vem procurando caminhos na abstracção.  

Segundo a crítica, as suas obras são "poemas vivos da paisagem urbana e campesina do Alentejo …proporcionando bons momentos de elevação espiritual" (Diário do Sul – Évora) ou “As aguarelas de Orlando Junça demonstram hoje um estudo pessoalíssimo da composição e da cor….em ruas chapadas de sol ou de sombra do seu Alentejo” (Diário de Notícias- Lisboa).

Está representado na Câmara Municipal de Oeiras, no Museu de Évora, na Fundação AMI, na Cruz Vermelha Portuguesa e em colecções particulares do país e da Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estados Unidos e França. Está referenciado no livro "Pintura Contempôranea Portuguesa - 100 pintores", 2008.